Blog do P. Soares > Humor e informação na medida errada 😜 9° Ano: maio 2021

28 maio 2021

NÃO É SÓ FUTEBOL 🚁

Nas últimas semanas os times brasileiros enfrentaram times sul-americanos tanto pela Taça Libertadores quanto pela Copa Sul-Americana. E os resultados mostram uma clara deficiência brasileira, mesmo quando enfrentam adversários desconhecidos e teoricamente bem mais fracos (exemplos: Unión La Calera, Always Ready, The Strongest e La Equidad). Ah, mas os dois últimos campeões da Libertadores são brasileiros. O Brasil teve direito a sete vagas entre os clubes participantes da Libertadores de 2019; e, em 2020, oito vagas. A chance de ter finalista do Brasil é bem grande, se não pela qualidade, ao menos pela quantidade. Já na Sul-Americana, os dois últimos campeões foram Independiente del Valle (Equador) e Defensa y Justicia (Argentina). O Brasil teve seis vagas tanto em 2019 quanto em 2020.

Palmeiras 6x0 Universitario (Peru)

Palmeiras 3x4 Defensa y Justicia (Argentina)

Internacional 0x0 Always Ready (Bolívia)

Olimpia (Paraguai) 0x1 Internacional

Barcelona de Guayaquil (Equador) 3x1 Santos

The Strongest (Bolívia) 2x1 Santos

River Plate (Argentina) 1x3 Fluminense

Fluminense 1x2 Junior Barranquilla (Equador)

São Paulo 3x0 Sporting Cristal (Peru)

São Paulo 0x1 Racing (Argentina)

Flamengo 0x0 Vélez Sarsfield (Argentina)

Unión La Calera (Chile) 2x2 Flamengo

Atlético Mineiro 4x0 La Guaira (Venezuela)

Cerro Porteño (Paraguai) 0x1 Atlético Mineiro

Bahia 2x4 Montevideo City Torque (Uruguai)

Independiente (Argentina) 1x0 Bahia

Jorge Wilstermann (Bolívia) 1x0 Ceará

Ceará 2x0 Bolívar (Bolívia)

Newell´s Old Boys (Argentina) 1x1 Atlético Goianiense

Atlético Goianiense 0x0 Libertad (Paraguai)

La Equidad (Colômbia) 0x0 Grêmio

Aragua (Venezuela) 2x6 Grêmio

Nesses 22 confrontos destacados, ocorridos nas últimas semanas:

8 derrotas brasileiras;
6 empates;
8 vitórias brasileiras.

Levando-se em conta que temos Palmeiras e Flamengo, os dois últimos campeões da Libertadores e que têm altos investimentos; o Santos, atual vice-campeão da Libertadores; Atlético Mineiro, outro que fez grande investimento, além dos tradicionais Internacional, Grêmio e São Paulo; era de se esperar um aproveitamento bem maior frente aos demais sul-americanos.

Por que essa superioridade adversária, então? Antigamente, podia-se colocar na conta da altitude, ou no clima de animosidade, e sempre na garra. Contudo, atualmente essa superioridade não se dá apenas quando o jogo é fora do Brasil. Qualquer adversário, por mais modesto que seja, vem no Brasil e consegue um resultado favorável.

A diferença está numa vontade maior? Está no técnico? Está no preparo físico? Está nos métodos de treinamento? A verdade é que essa diferença existe! Talvez, aí esteja um dos motivos pelos quais o Brasil (seja através da Seleção ou dos clubes) não consiga mais se impor contra os adversários europeus, estes sim, estão em outro patamar; algo parecido na comparação do basquete brasileiro frente ao basquete americano (NBA), podendo-se afirmar que são esportes diferentes, tamanha desigualdade.

Isto posto, a esperança do 6º título da Copa do Mundo fica cada vez menor. Sem falar do Neymar, do Tite...

Atualizando ⏳

Por falar em Neymar, assim reagiu o mimado craque da Seleção e do PSG após mais uma acusação de assédio sexual, dessa vez envolvendo a sua própria patrocinadora (Nike), que também patrocina a Seleção e o PSG: